Uma running gag é uma piada que é constantemente utilizada numa história e que acaba por tornar-se um dos seus padrões. Uma tradução correcta para o Português será "piada corrente".
A Saga do Facebook Sem Nome possui algumas running gags consideráveis, que serão, possivelmente, uma das suas principais fontes de comédia. A seguir apresenta-se uma lista das mais notáveis (não ordenadas por qualquer ordem especial).
Título das Versões[]
O próprio título da Saga (ou do RPG, já que o título veio originalmente desta versão) é uma running gag: a expressão "do Facebook Sem Nome" foi utilizada no título da História, no da Epopeia (embora aqui seja "sem" em vez de "Sem"), no do Filme e até num projecto de RPG Maker iniciado pelo Rafael Marques, entitulado "Jogo do Facebook Sem Nome". Já para não falar desta Wiki.
Até agora, nenhum dos enredos pertencentes à Saga possui qualquer relação com a tal rede social. O título do RPG, na altura em que foi criado (pensa-se que terá sido no Capítulo II1), pode ter sido encarado como provisório. Porém, acabou por fixar-se como um elemento clássico e cómico da Saga.
A Condição de Olívia[]
Desde o Capítulo I1 que a Olívia é considerada uma menina orfã, pobre e virgem, o que vai um pouco de acordo com os clichés dos RPGs. Esta caracterização, ao fazê-la parecer frágil, destaca o ridículo de ela ser enviada pelo Professor Peixe para deter o Império de Vralack.
Quebra da Quarta Parede[]
Talvez esta situação não tenha surgido assim tantas vezes no RPG. Contudo, afirma-se como um dos seus elementos cómicos mais notáveis. Basicamente, a quebra da quarta parede consiste, numa história, no facto de uma ou mais personagens saberem que estão numa história, que são apenas personagens fictícias.
Algumas das situações mais notáveis ligadas a esta running gag foram a morte do Rafa e do Andy (no Prólogo 1, já que na Epopeia a morte destes é uma coisa séria), a presença do Primeiro Game Master (ou de uma representação dele) como personagem do Capítulo XI1 e a existência de Inventários semelhantes a menus de RPGs nesse mesmo capítulo.
Os Inúmeros Fãs da Saga[]
Esta é uma piada habitual entre os participantes Rafael Marques e Eduardo Castanho (exterior ao enredo, portanto). Na verdade, ultimamente, apenas eles participam no RPG e não se sabe se a Epopeia possui algum leitor para além de ambos e de um outro rapaz (a História já teve mais alguns leitores, contudo). Assim, a referência aos "inúmeros fãs" acaba por ser um pouco irónica.
Todavia, já houveram mais algumas pessoas (mesmo aparte do André Marques) que demonstraram a sua apreciação para com pelo menos uma das versões da Saga. O que não faz com que isto deixe de ser uma running gag.
Companheiros Repentinos[]
O Castanho (agora já falamos da personagem) tem um hábito intrigante de levar consigo na sua viagem certas personagens que acabou de conhecer, nomeadamente o Durka, o Wandro, o Jack Sparrow, o "Omendopov" e o Primeiro Game Master (note-se que o Wandro não foi propriamente forçado a vir e que o Jack e o Castanho têm um acordo).
Contudo, faz-o por razões coerentes: levou consigo o Durka para Aberon de modo a que este fosse julgado entre os Humanos pela sua tentativa de homicídio, levou o Wandro para o Wine Pearl devido à destruição da aldeia e dos pais deste, levou o Omendopov para as Montanhas Reagan porque duvidava da palavra deste em relação à localização do Pai Natal e levou o Game Master para o mesmo local porque receava que o RPG se tornasse um monólogo sem a presença deste.
Para além disso, no Capítulo V1, o Castanho disse ao primeiro Jawa que encontrou que esperaria por ele em Aberon. Nunca foi esclarecido o porquê deste convite.
Campo Lexical do Automóvel[]
O nome "Vila Pneu de Arroz", criado pelo André, acabou por ser o berço de mais dois nomes relacionados com os automóveis (e com outros transportes de rodas): "Vila Pneu de Salsichas" e "Vila Pneu de Tomates". Encarando isto como uma boa running gag, o Eduardo começou a criar mais nomes de locais (pertencentes a este campo lexical) para utilizar na sua Epopeia: Floresta Lubrificante, Vila Travão, Vila Volante, Planícies Motor, Porto Buzina, Bosque Pisca, et cetera... refira-se ainda que, segundo o Padre Bacalhau, existe uma árvore no Bosque Pisca conhecida por "Árvore Capote".
Ainda hoje em dia o Rafael pensa em novos nomes de locais relacionados com automóveis.